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Vaticano manda exumar corpo de Newman, o cardeal gay

Do IHU On-line

Newman pediu sepultura
perto da do companheiro
Os gays britânicos acusam de homofobia o Vaticano. O ataque à Igreja católica se dá por causa da decisão de exumar o corpo do cardeal John Henry Newman (na gravura), teólogo e intelectual de relevo, que repousa desde 1891 ao lado do homem que amou e com o qual conviveu grande parte da sua vida adulta. A notícia é do jornal inglês Independente e reproduzida pelo jornal italiano La Repubblica, 26-08-2008.

Segundo os grupos gays, o Vaticano quer exumar o corpo do cardeal não por causa do processo de beatificação, mas por motivos homofóbicos, para cobrir a homossexualidade, violando o desejo “imperativo” de ser sepultado ao lado companheiro de uma vida: os dois jazem, lado a lado, no cemitério de Rednal, no Worcestershire. A oposição à exumação também é viva entre muitos católicos britânicos, escreve o jornal inglês, enquanto a grande maioria dos anglicanos se declara contrária.

“A decisão do Vaticano, segundo um ativista dos direitos dos homossexuais, é um ato de roubo de sepulcros e uma profanação religiosa”. São tudo “bobagens”, afirmou Austen Ivereigh, ex-conselheiro do cardeal O'Connor, chefe da igreja católica na Inglaterra e Gales.

Falando à BBC, ele explicou que os restos mortais do cardeal Newman serão levados para uma cidade adaptada somente “para permitir que os peregrinos venerem o futuro santo”.

O ministério da Justiça autorizou a transferência dos restos mortais de Newman para Birmingham. Em novembro, Bento XVI, afirma o Independent, deverá declarar beato o cardeal.





Papa no Reino Unido.        Homofobia.   

Comentários

A Igreja Católica está certa em fazer isso.
Pois todos e principalmente o homossexual que será exumado sabiam muito bem que dento da doutrina da Igreja não há espaço para homossexualismo.
Se ele entrou para a Igreja Católica já sabia disso.Aceitou as diretrizes da Igreja e deveria renunciar a profissão de fé ,quando descobriu ser homossexual.
Anônimo disse…
Só não esqueçam que quer queiram, quer não DEUS, é para todos, embora alguns palhaços ainda não entenderam isso ok?
Anônimo disse…
Existe uma coisa meus caros chamada fraternidade, não acho que querer ser enterrado ao lado do melhor amigo signifique que a pessoa seja homossexual, estudo a vida do Cardeal Newmann e acho uma besteira fenomenal dizeram que ele era homossexual.Acho que os homossexuais devem se aceitar como pessoas humanas que tem todo os direitos como pessoas humanas, e não por ser homosexuais. Por exemplo, o casamento, é um ato entre um homem e uma mulher que tem implicações juridicas em vista de um vinculo natural. Agora é um absurdo de tal monta querer que duas pessoas do mesmo sexo que vivem juntas quererem a mesma qualificação jurídica. Não , impossivel, inviavel, loucura. Vamos parar de choramingar e arcar com as consequencias dos proprios atos. Homossexualismo é uma desordem e deve ser encarada como tal.
Anônimo disse…
Como cristão católico não sou contra os homossexuais, mas contra o homossexualismo, que como tal o alcolismo, é uma doença. O pecado está em praticar o hossexualismo.No próprio livro sagrado diz: "Quem resistir até o fim, será salva". Por isso, quem for portador dessa doença, resista ao homssexualismo.
Anônimo disse…
Sou católico praticante, participo de vários ministperios na igreja e me desculpe a sinceridade mas doentes são as pessoas que não enxergam a diversidade que Deus criou e colocou no mundo, já se conhece mais de 400 espécies de animais que apresentam o homossexualismo. Ir contra a lei da natureza humana e ver um pobre morrendo de fome e nada fazer, ver uma pessoa em depressão e não se compadecer, e não amar as pessoas como a se mesmo!
Rodrigo disse…
Deus e a Igreja deveriam ser queimados da história.
Anônimo disse…
Gostaria de saber com base em que a afirmação: "Newman, o cardeal gay"...

Que critérios o responsável pelo blog leva em consideração para afirmar que um individuo é homossexual? Só o fato de alguém ser enterrado ao lado de outra pessoa do mesmo sexo?

E se não se sabe com certeza clara se tal afirmação: "...Newman, o cardeal gay..." é verdadeira, porque então publicá-la como fato de verdade? Não seria com a verdade o compromisso da imprensa?

obrigado..aguardo resposta
Paulo Lopes disse…
Não vou subestimar a capacidade do anônimo das 13:41 e vou deixar que ele mesmo encontre informações sobre o fato de o cardeal John Henry Newman ter sido homossexual. Não será preciso muito trabalho: é só ele recorrer ao Google, de preferência no idioma inglês. Há um farto material sobre a vida feliz que o cardeal teve com o seu parceiro. Ele moravam juntos e eram apaixonados. Há pelo menos um livro (em inglês) sobre essa união. Não faço nenhuma objeção ao fato de o cardeal Newman ter sido gay. Não tenho preconceito contra os homossexuais, ainda que usem batina. Diferentemente do que acha o anônimo acima.
Morei em Londres, frequentava a igreja anglicana, e todos sabem que o cardeal newman era gay, sim. O que está por trás do jogo do poder em separar os cadáveres, é justamente a velha estratégia de forçadamente alterar o curso da história, um maquiavélico drama que o vaticano sabe desenrolar com maestria, vide sua teatralidade litúrgica, sua milenar dramaturgia. O código de direito canônico prevê, coisa que o anônimo sabe mas fingirá ignorar, como bom católico, que tem duas políticas, uma para quando estão entre eles, os estudiosos, outra para os tabaréus e para ser dito do púlpito; que após duzentos anos de prática de um costume, aquele hábito pode investir-se da forma de uma norma e até assumir-se em lei. Por isso todos os esforços para retardar o que eles já sabem que é inevitável: que os homossexuais venham a casarem-se, constituirem-se familias, e influenciar o mundo do futuro. Seguramente que isso abalaria muito os alicerces do domínio romano-papista,uma vez que os homossexuais têm se mostrado refratários aos anátemas e mais propensos ao Estado Laico, que equivale aos vaticanistas como o próprio Anticristo. Quando eles quereriam devolver as terras aos seus donos, cederem suas concessões, suas propinas fabulosas, abdicarem de seus segredos financeiros? Mas ninguém se iluda, no meio dos que agora articulam a chamada imposiçao política ou empoderamento dos homossexuais, há muitos secretos romano-papistas interessados em garantirem que uma fatia do poder católico a eles pertença...Por isso sempre afirmam depois de morder...como a beijar, ou depois de arder, assoprar, que: mesmo assim merecem (os tais) respeito e não toleramos nenhuma forma de discriminação. Sempre foi assim: DOS DOIS LADOS.
E sempre será.
Anônimo disse…
Se é verdade que o Vaticano iniciou o processo de beatificação do cardeal Newman - reconhecidamente homossexual - se é verdade que a Igreja Católica Apostólica Romana é contrária ao homossexualismo, salta aos olhos a tremenda incoerência nessa decisão de se beatificar um homossexual. Até porque a Bíblia Sagrada, que é a Palavra de Deus, que deveria se constituir na única regra de fé e prática de todos os cristãos, trata a prática homossexual como uma prática pecaminosa, como pecado. Assim, como um pecador praticante pode ser alçado à posição de beato, sabidamente uma posição que dá início ao processo para canonização, processo este que a Igreja Católica poderá declarar o referido pecador em santo? Não consigo entender, nem aceitar.
Sérgio.
Anônimo disse…
A culpa é de ambos, católicos, e protestantes. À época do renascimento, o carola Lutero, mais tarde resolvendo aplacar a fúria sexual casando-se com a monja Catarina; ESCANDALIZOU-Se com a sexualidade aberta dos latinos em Roma...seu puritanismo germânico, reforçado pela obssessão pansexualista do suíço Calvino...obrigaram a Igreja Romana a tornar-se novamente reprimida e repressora da natural e humana sexualidade, hetero ou homo praticada, desde os primórdios...com a contra-reforma e o concílio de Trento, o falso-moralismo, o puritanismo triunfaram. Mas todos sabemos que um bom sexo rola nos ambientes religiosos de ambos os lados; vide os escândalos envolvendo padres e pastores, midiáticos ou não. Além, é claro, de que o papel de autoridade "paternal" desempenhado por ambos os lados, padres e pastores, desencadeia nos reprimidos, nos neuróticos, uma TRANSFERÊNCIA mais do que natural...de suas pulsões inconscientes ou latentes, inclusive pelo fetichismo, narcisismo, ou homossexualismo.
Anônimo disse…
Não é verdade que a Igreja Romana é contra o homossexualismo, ela não o considera um pecado que o indivíduo possa deixar, como o roubo ou o adultério...ELA O RECONHECE em seu catecismo como uma tendência da pessoa, algo que não a torna culpável, pois independe da escolha. HIPOCRITAMENTE o aceita, mas o reprime e o regula, deixando ao homossexual o dever (?) de reprimir-se e controlar-se, pois é proibida a PRÁTICA...Mas as palavras originais dos textos bíblico, tanto do hebraico, quanto do grego, para referendar a proibição são termos dirigidos aos PROSTITUTOS, aos DEPRAVADOS, pessoas de costumes INFAMES, como ESTUPRADORES, ou pecadores públicos; direcioná-los aos homossexuais é violencia e má-fé.
Anônimo disse…
A Bíblia "Sagrada" só é sagrada porque foi sagrada pelos homens, porque sagrado é aquilo que foi separado , tirado do uso comum, para outro considerado mais importante...pelos homens. Antes de ser palavra de deus, ela é palavra de homens, pois são homens que escrevem, que dizem ser ela divina, aos que humanamente assim acreditam. Todos os pensamentos que ocupam as paginas da Bíblia são pensamentos humanos, de uma consciência humana...emoções, sensações...HUMANAS. Como o homem acredita, imagina Deus...humano; ora satisfeito ora irritado, isso aprova, isso reprova. Não se pode extrair de algo tão subjetivo e parcial, tendencioso, REGRA UNIVERSAL para definir qual prática sexual é virtuosa ou pecaminosa...A razão é quem deve dizê-lo, e para isso não precisamos de um livro, temos a constituição, e o senso comum que nos diz que prática sexual pecaminosa é aquela não consensual, obtida por violência ou fraude, como a própria Bíblia, que é palavra humana, em essência diz a mesma coisa.
Anônimo disse…
A Bíblia não pode ser a unica regra de prática infalivelpara todos, pois ela MANDA QUE SE MATEM PESSOAS, apedrejando-as, queimando-as, excluindo-as, segregando-as. Ela pode ter sido a unica regra de pratica,NA BaARBARIE, não na civilização, na hodierna sociedade. Se a Biblia tivesse a receita certa para a convivência humana, ela não trataria os defeituosos físicos, os castrados, os eunucos, as mulheres inférteis, os homens estéreis, com tanto rigor e desprezo...Não serviria para semear tanta intolerância e intransigência, o que é fonte de violência e marginalidade sobre ou contra os discriminados.
Anônimo disse…
As praticas homossexuais como as conhecemos HOJE, entre seres adultos livres, solteiros, responsáveis, que CONSENTEM mutuamente, não eram conhecidas pelos hebreus, portanto ,não podiam ser objeto de aprovação, nem de proibição. O que os textos em hebraico proibiam...deitar com homem como se fosse mulher, era a prostituição cultual.
As traduções do novo testamento que dizem...homossexual não herdará o reino dos céus ou de "Deus", usam um termo INVENTADO NO SÉCULO 19...o que o texto grego referia era "corpo mole", ou "maciota", que os padrecos criminosamente traduziram por analogia para ...corpo de mulher, ou efeminado...Não havia efeminados em israel, como os proibiriam? O que não podia haver era prostituto cultual(que eles traduzem por sodomita) e prostituta sagrada (que eles traduzem por rameira), pois era costume das religiões de fertilidade cananéias.
O próprio castigo de sodoma não foi pela sexualidade, mas pela..."opulência, fartura, soberba, mas nunca socorreram o pobre, nem o necessitado"(ezequiel 16, 49-50). usavam o poder para praticar o estupro, que como violência, não podia mesmo ser regra universal de justiça.
Anônimo disse…
Biógrafo do Cardeal Newman responde a calúnias de lobby homossexual

ROMA, 02 Set. 08 / 02:47 pm (ACI).- Ian Ker, perito biógrafo do converso inglês Cardeal John Henry Newman, respondeu às calúnias que nas últimas semanas o lobby homossexual difundiu na imprensa e esclareceu que o Servo de Deus foi enterrado na tumba do sacerdote Ambrose St. John, porque essa foi sua vontade e estavam unidos por uma muito boa amizade.
Em um artigo titulado "John Henry Newman e o sacrifício do celibato" publicado em L’Osservatore Romano, Ker comenta que "a decisão de exumar o corpo do venerável John Henry Newman provocou reações, em particular de parte do lobby homossexual”, cujas vozes pretendem manipular a figura do Cardeal para impulsionar sua agenda.
Segundo o biógrafo este “protesto” tem más intenções porque difunde a especulação de que “Newman teria querido ser enterrado com seu amigo porque teria estado ligado a ele por algo mais que uma simples amizade”.
Ker refuta tais versões com exemplos históricos como o caso do C.S. Lewis e seu irmão Warnie, enterrados na mesma tumba por desejo de ambos e a quem ninguém acusa de sentimentos incestuosos.
Do mesmo modo, cita o caso de Dorothy Collins, a devota secretária de G.K. Chesterton a quem o escritor e sua esposa trataram como a uma filha. Collins dispôs que seus restos fossem cremados em inumados na tumba dos esposos Chesterton como prova de amor filial.
Ker, autor de "John Henry Newman. Uma Biografia", um livro de 764 páginas publicado em 1990 pela Oxford University Press, lembrou que o Padre Ambrose acompanhou ao Cardeal Newman “durante o difícil período da fundação do Oratório de São Felipe Neri na Inglaterra e em todas as sucessivas provas e tribulações de Newman como católico".
O biógrafo, que é professor de teologia na Universidade de Oxford, lembrou que Newman decidiu viver o celibato à idade de 15 anos, ainda antes de sua conversão ao Catolicismo, e escreveu em sua obra “Apologia pró vita sua” como “durante os 14 anos sucessivos, com a interrupção de alguns meses e logo com continuidade, explicava que sua vocação 'pedia tal sacrifício'”.
“Newman, naturalmente, falava do matrimônio com uma mulher e do 'sacrifício' que o celibato trazia consigo. A única razão pela que o celibato podia ser um sacrifício era porque Newman, como todo homem normal, desejava casar-se. Mas, embora não pertencia ainda a uma igreja aonde o celibato era a regra ou o ideal, Newman, profundamente imerso nas escrituras, conhecia as palavras do Senhor: 'alguns são feitos eunucos pelo reino dos céus'”, explicou.
O biógrafo cita alguns escritos do Servo de Deus, quando ainda era ministro anglicano e podia casar-se nos que se vê “o esforço total de Newman na vida celibatário a que se sentia chamado de modo inequívoco”.
Ante quem exige respeitar a vontade de Newman de ser enterrado na tumba de seu amigo, Ker lembra que “durante sua vida de católico Newman insistiu sempre em que todos seus escritos podiam ser corrigidos pela Santa Mãe Igreja. Esta era sua idéia constante”.
Por isso “se a autoridade eclesiástica decide transladar seu corpo a uma igreja, a resposta de Newman seria sem dúvida que seu último testamento, como tudo o que tinha escrito, tinha-o escrito sob a correção de uma autoridade mais alta. Se esta autoridade decidir que o corpo deve ser transladado, enquanto que o de seu amigo não, Newman haveria dito sem duvidar: ‘Assim seja’”.
Anônimo disse…
“O cardeal Newman era homossexual”, proclamam os activistas gays britânicos. Como defesa desta afirmação servemse da oração fúnebre que dedicou ao seu colaborador, o padre Ambrose St. John, falecido em 1875 e 15 anos mais novo do que Newman. Viveram juntos 30 anos. O cardeal sobreviveulhe outros 15 anos e pediu para ser enterrado no mesmo túmulo de Ambrose, a quem, segundo as suas próprias palavras, “havia amado com um amor tão forte como o de um homem por uma mulher.”
Peter Thatchell, activista dos direitos dos homossexuais britânicos, interpreta esta passagem como uma “saída do armário.” Vê a mesma intenção no epitáfio inscrito na tumba do cardeal e do seu amigo em Rednall, uma terriola do centro de Inglaterra. Nele lê-se: “Ex umbris et imaginibus in veritatem (das sombras e das imagens rumase à verdade).

Agora, os activistas gays pretendem que os membros do clero e os políticos reconheçam as suas tendências sexuais. A bandeira do cardeal Newman é importante para a causa devido ao impacto universal da sua figura. Se Bento XVI terminar com o processo canónico, John Henry Newman, o mais ilustre dos clérigos ingleses, será o primeiro santo católico de um país que tem o anglicanismo como religião oficial. Mas os passos estão a ser dados com cautela. Roma necessita de uma autorização do governo britânico para trasladar a famosa sepultura de Rednall até à basílica de Birmingham. A intenção é que os peregrinos venerem o beato num lugar apropriado. A velha cidade industrial já sonha com excursões turísticas, como as que têm lugar em Lourdes, Santiago de Compostela ou Fátima.
“Esta profanação viola a vontade expressa do cardeal de ser enterrado ao lado do seu amante. A Igreja católica, que odeia os homossexuais, pretende ocultar o facto do seu futuro santo ser homossexual. Não sei se tiveram relações sexuais, mas viveram juntos e amaram-se”, protesta Thatchell. A polémica é antiga. O aspecto afeminado de Newman e as suas amizades íntimas foram alvo de comentários na sua época, não sendo esta a primeira vez que se escreve algo sobre este assunto.
O diário católico “Church Times” perguntou aos seus leitores, angustiado pelo receio do lobby gay, implacável neste tipo de batalhas. Só 20% dos que responderam aprova a decisão do episcopado. O jornal rotula a campanha de Thatchell de “violação póstuma de uma alma sensível por outra selvagem.” Outros jornais condenam a tendência da comunidade gay para se apropriar dos heróis da história britânica: ontem era o general Bernard Law Montgomery ou Benjamin Disraeli, primeiro-ministro da Rainha Vitória; hoje é Newman.
A polémica à volta de Newman saltou também para o outro lado do Canal da Mancha com igual violência. “Monsenhor Newman era gay?”, titulava no seu artigo Marc Roche, o correspondente do periódico francês “Le Monde”.
Porquê tanta celeuma levantada em torno de um sermão, supostamente equívoco, de um cardeal que morreu há 110 anos com 89 de idade? A resposta está na imponente personalidade de Newman, uma das grandes figuras do pensamento anglicano e católico. Algumas das suas ideias sobre a liberdade de pensamento dentro das Igrejas, ou sobre a relação fé/ razão se moldaram o Concílio do Vaticano II (1962/65).
Quando ex-primeiro-ministro britânico, Tony Blair, veio o ano passado visitar o papa para lhe revelar a sua conversão ao catolicismo, levava consigo três retratos do cardeal Newman para oferecer ao Santo Padre, porque, como declarou Blair, Newman é o mais célebre predicador inglês “pensador e escritor preferido” do pontífice e teólogo Ratzinger.
Aliás, essa comunhão intelectual está bem descrita no livro intitulado “Benedict XVI and cardinal Newman” da autoria de Peter Jennings, onde este selecciona uma série de escritos de Ratzinger e de Newman.
Anônimo disse…
Ah, deixem o pobre do velho, gay ou não, descansar, gente...agora, tirar ele de perto do grande amor da vida dele, mesmo que seja só platônico (que bonitinho, os dois viveram 30 anos, em perfeita castidade como jesus, maria, e josé!), que maldade, hein! Olha, sobre teologia, essas coisas de igreja católica eu não entendo, mas de gay, a gente pega um feeling, neh! Meu tio é bispo, minha mãe é professora de uma universidade católica, muito ligada à arquidiocese...gente, eu não entendia nada quando observava aquele jeitinho de padre do meu tio, dos amigos dele, quando era criança sabe! Mas depois, desde os quinze anos, eu faço teatro, então já viu, sabe como é o meio artístico; a gente pega o identificador deles no olho, como chamam, o bichômetro...Então hoje eu tenho a nítida consciência que meu tio é gay sim, e aquele (amigo) que mora com ele, um professor universitário, assim tipo intelectual, mas arrumadinho, sem mulher, sem namorada, sempre nos filmes, nas peças, (e com o meu tio do lado!)...sabe...as bibas catam logo, me dizem, é a maricona e o bofinho dela(porque ele é bem mais novo, uns quinze anos). E saca só a história, ele (o cara) era do interior, veio estudar, pra ser padre, desistiu, passou a morar com o meu tio, já vivem juntos há 17 anos! Eu tenho certeza, mas a minha mãe...fica louca, se ao menos tocar no assunto. Aí eu pensei, homem é tiro certo, conversa de homem não faz curva...Perguntei um dia pro meu pai: pai que q cê acha! Não deu outra. Meu pai falou...sempre pensei a mesma coisa. Mas deixa o velhinho descansar, tá!
Anônimo disse…
Jesus viveu 3 anos com os 12 apóstolos e disse que os amava, e eles também diziam que o amavam.
O que será que as bibas falam sobre isto?
Anônimo disse…
as bibas, vários gays, utilizando os seus bichômetros querem identificar gays em toda parte. É a necessidade de se justificar, procurando, a qualquer custo, encontrar as suas imagens e semelhanças.
Até os mortos, se forem importantes, destacados, as bibas e os gays ficam investigando para saber se há um indício potencial para a sua causa.
É a ideologia gay
E tem jornalistas que também são apaixonados por estas causas, talvez a psicologia explique tudo isto.
Anônimo disse…
S. Francisco abandonou a riqueza da família e as muitas oportunidades que tinha quando jovem para se dedicar a causa que abraçou. Pelo bem, pelos pobres e por Deus.
A ele se juntaram vários companheiros neste ideal. E viviam juntos, trabalhavam juntos e (oh!) dormiam sob o mesmo teto. Muitos foram enterrados juntos (oh).
Talvez os gays e as bibas, ou os jornalistas afeiçoados a suas causas, talvez identifiquem nesse grupo uma turma de homossexuais em "zuruba contínua".
Falou bem o anonimo logo acima.
A psicologia explica essa vontade de encontrar o seu espelho, como que precisando de provas para se auto-justificarem, pois nem para si mesmos conseguem se justificar. Não confiam em si mesmos e nas suas escolhas, e precisam achar pessoas de respeito (porque pelo visto a si mesmos não se respeitam) e tentarem provar que fizeram a mesma escolha.
Demonstram insegurança pelo que são.
Ora, hipóteses tem para tudo, quem sabe dizer - que ainda não encontramos marcianos por que eles estão escondidos em armários, e por isso são gays.
Hipóteses, inferências, sem o depoimento explícito do próprio autor, é viagem na maionese, é falta de melhores argumentos, é demonstração de insegurança.
Mamãe, eu preciso de uma prova....
Procurem exemplos melhores, realmente comprovados e quando necessário apresentem.
Anônimo disse…
Para conhecimento de declarações explícitas do Cardeal Newman em seus muuuitos escritos próprios que permitem fazer sua biografia com detalhes.

O Cardeal Newman passou a sua vida em busca da Verdade, em defendê-la e divulgá-la (este é um dos motivos dos muuuitos escritos). Desde a juventude tinha bem firme esse ideal, e fez propósito de consagrar sua vida a Deus.
Intelecetual destacado de Oxford do séc. XIX, se tornou padre da Igreja Anglicana, de linha protestante. Acreditava que a ICAR estava errada em vários pontos. Acreditava também que a Igreja Anglicana tinha o caminho mais completo e seguro para Deus, entretanto discordava também de alguns aspectos da Igreja Anglicana, e por Amor da Verdade começou a pesquisar a história e os primórdios do cristianismo, com o intuito de conhecer o melhor os fundamentos e o testemunho das primeiras comunidades e primeiros sábios cristãos dos séculos I, II e etc. Pensava em ajudar a Igreja Anglicana a ser mais coerente ainda.
Com esta pesquisa e aprofundamento, ele que era um intelectual exigente da Verdade, acabou por concluir que a Igreja Católica Romana é que era a verdadeira preservadora do cristianismo, desde os seus primórdios.
Decidiu tornar-se Católico Romano. Entrou na ICAR e se tornou padre, mais adiante se tornou bispo e finalmente Cardeal. Sempre se destacou como intelectual, exigente defensor da Verdade e escreveu muuito. Foi admirado por seus contemporâneos. Deixou uma obra ímpar.

Como é possível um homem que viveu 90 anos, intelectual e defensor da busca e divulgação da Verdade, não deixar explícito em nenhum dos seus muuuitos escritos alguma verdade importante sobre si mesmo? Não é uma contradição ?

Ele acreditou na verdade que buscou, encontrou e divulgou. E ele conheceu a doutrina cristã desde os primórdios em muitas questões, inclusive da conduta sexual. Não parece coerente que tenha praticado o contrário. Seria a contradição de seu propósito de vida como um todo.
Pela sua coerência conhecida de todos, se pensasse que o correto fosse contrário à ICAR, simplesmente teria saido fora da ICAR para praticar outra coisa que acreditasse.

O que ele nos deixou foram os seus muuuitos escritos em defesa da verdade.

Não é pertinente a idéia de um homem da mentira ou do armário.
Anônimo disse…
Muitos religiosos são gays e isso não os impede de serem homens de verdade e de justiça. Essa vontade de encontrar o próprio espelho, pessoas importantes que referendem seu próprio ideal, serve para todos aqueles que identificam a heterossexualidade, por ser a prática da maioria, com a ordem e a justiça...O simples fato de um cardeal poder ser gay anularia todo o seu propósito de servir ao seu Deus; como se um heterossexual tivesse, - como na maioria dos casos não tem-, mais aptidão para a profissão religiosa que os gays, a quem comprovadamente a experiência demonstra serem mais propensos aos ofícios do espírito: haja vista a quantidade enorme de padres homossexuais e afins, efeminados ou não. O fato é que embora repugne ao senso comum homofóbico, quando denunciam as bibas que criticam as capas da Igreja; esta é repleta delas, de todos os matizes, deste os simples camisolões brancos aos maravilhosos drapeaus de tafetá encarnado...E o cardeal Newman pode ter passado muito bem a vida toda no armário, como Wittgenstein e tantos outros bem intencionados porém em conflito com a Santa Sé por suas tendências reprimidas para não darem lugar à "prática", como exige a Igreja. Nós sabemos que o máximo do "apuramento" da questão de não serem admitidos homossexuais (!?) ao sacerdócio católico romano, feito pelo atual papa, foi a exigência de terem sido "convertidos à abstinência" nos últimos três anos antes de adentrarem aos rincões da divina sementeria...Que Francisco de Assis e outros que dormiam juntos nas remotas e ásperas eras do medievo também duvido...mas que as maricotas e os maricóns de hoje se contenham em tantos quartos e corredores repletos de movimentos soturnos e hóspedes inusitados...DUVIDO!!!(oH!)
Anônimo disse…
Quem busca a Verdade inclui falar a Verdade e praticar a Verdade, inclusive a própria Verdade.

Sendo Newman um Cardeal que buscou a verdade, enfrentou a própria oposição de muitos contemporâneos anglicanos do século vitoriano XIX e mesmo assim, por amor da verdade passou para o catolicismo romano (que na inglaterra era como de segundo categoria na época). Newman não hesitou em perder prestígio, amigos, receber muitas críticas, mais foi fiel a verdade que encontrou e sua consciência reconheceu.
Newman não parece ser um covarde para ficar no armário, mas um corajoso para enfrentar a corrente dominante de seus contemporâneos e conterrâneos.

Caso Newman julgasse válido a prática da homossexualidade teria saído da ICAR e fundado outra igreja.
Aliás como é o caso que de certa forma acabou derivando justamente na Igreja Anglicana com facilitação do homossexualismo (mas foi justamente da Igreja Anglicana de onde Newman quiz sair para ser católico romano).

Se não há nenhum escrito de Newman a respeito, fica claro então que as hipóteses sobre a homossexualidade não sejam a verdade.
Ele, intelectual e corajoso, não iria perder esta oportunidade de até fazer uma teoria a respeito com argumentos pró-gays. Mas não o fez.

Então deixem o Newman descansar em paz e respeitem as verdades que ele divulgou em seus escritos e busquem outras referências para a sua causa.
Todos tem direito de buscar a verdade, a sua própria verdade, crescer e evoluir, e fazer suas escolhas (sem prejudicar as escolhas dos outros), mas não tem o direito de forçar versões sem prova das escolhas de outros.

Se querem saber sobre as escolhas do Newman, leiam as obras, artigos que ele escreveu.
Anônimo disse…
Na wikipédia podemos encontrar as seguintes infornações sobre o Cardeal Henry Newman:

O seu pensamento é representativo da "filosofia da ação e da filosofia da vida.
O apostolado no campo da inteligência exercido por Newman foi intenso. As suas obras completas atingem a 37 tomos, versando sobre os mais variados assuntos — teologia, filosofia, literatura, história, espiritualidade — e os arquivos do Oratório conservam as 70.000 cartas que escreveu. As obras que publicou sobre a Universidade de Dublin, tornaram-se clássicas para a literatura católica. Os seus Sermões espelham todos eles sólida piedade e grande amor pelas almas".

Bom não faltam escritos, que são muuuitos, e servem de pesquisa aos interessados.
Para conhecer Newman, é só ler Newman.
Se encontrarem documentos do Newman que defendam as causas postadas neste blog, então publiquem-nas.

"Uma contribuição muito relevante de seu pensamento foi a chamada doutrina do desenvolvimento do dogma" [2] (que é uma doutrina muito diferente do pensamento modernista).

[editar] Sobre a infalibilidade papal
O cardeal Newman defendeu que “a infalibilidade da Igreja é como uma medida adotada pela misericórdia do Criador para preservar a [verdadeira] religião no mundo e para refrear aquela liberdade de pensamento que, evidentemente, em si mesma, é um dos nossos maiores dons naturais, mas que urge salvar dos seus próprios excessos suicidas.” [3]
Anônimo disse…
O Cardeal Henri Newman não era gay.

Vejam a relação dos seus escritos no post acima.
Não faltam escritos, que são muuuitos, e servem de pesquisa aos interessados.
Para conhecer Newman, é só ler Newman.
Se encontrarem documentos do próprio Newman que defendam as causas postadas neste blog, então publiquem-nas.
Anônimo disse…
Caso não encontrem nada nos textos do Newman, abandonem seus delírios e fantasias, deixem o cardeal descansar em paz e procurem outras referências que lhes sejam justas e úteis.
Anônimo disse…
Lukretia (a verdadeira) diz:

É ingênua e santa a confiança de Pangloss. Por isso é chamado Cândido, o Otimista. Qualquer cidadão de meia idade, que já tenha conhecido padres desde a infância, sabe que há muitos homossexuais no clero, e que a postura mais adequada para sobreviver, é se resguardar. A intelectualidade do cardeal nunca fez com que se deixasse de comentarem a sua sexualidade e o seu suposto affair com o irmão-platônico assexuado não sucumbiu ao túmulo. O fato dele não mencionar a sua homossexualidde só reafirma a suspeita, o que o movimento dos gays pode usar ou não, segundo os seus critérios de "empowerment", que é outro desdobramento da máfia empreendedora do Vaticano, para o futuro, ao qual já deixaram uma "brecha" no seu próprio direito canônico...mais alguns séculos da prática disseminada e virá a normatização e com ela o costume adquirirá força de Lei. É claro que as "bibas" da Igreja e as suas defensoras leigas, devem assumir pomposos ares de castas, de imaculadas e de assexuadas, mas os escândalos recorrentes de malversação do dinheiro das ofertas indo parar em gastos com garotos de programas, velhinhos fugindo para portugal com dinheiro nas latas de doce de goiabada, e tantos casos reincidentes de pedofilia, permitem mais que suspeitar que o vício dos clérigos ou o vicio sodomítico, também chamado vício italiano, ou pecado eclesiástico, não tem esse nome por acaso...
Analice Lopes disse…
Deus é Deus,e por causa do amor Dele, você está aqui neste mundo,ou vc acha que outra pessoa teria coragem de dá seu único filho para morrer por alguém tão ingrato a ponto de dizer que Deus deveria ser banido da história??
Ele é a história,e não uma história,com Ele,para Ele e através Dele tudo se fez,e por existir seres que pensam tão mediocremente é que o planeta se encontra um caos...que Deus tenha misericordia da tua vida!

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Oriente Médio não precisa de mais Deus. Precisa de mais ateus

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