Depois de ficar em junho três semanas presos sob a acusação de deserção e de ter conseguido a liberdade só por força de habeas corpus concedido pelo STF (Supremo Tribunal Federal), o sargento Laci de Marinho de Araújo (à esquerda na reprodução da capa da revista) foi, nesta segunda (19) notificação pelo Exército por três acusações disciplinares.
O sargento tem até quinta (21) para apresentar a sua defesa.
Araújo e o seu parceiro Fernando de Alcântara Figueiredo (à direita) foram capa da revista Época como o primeiro casal gay assumido do Exército. A partir de então, segundo Figueiredo, os dois passaram a ser alvos e retaliações por parte do comando do Exército.
O próprio Figueiredo foi preso duas vezes, uma sob a acusação de ter usado o uniforme militar com uma pequena alteração e outra de ter viajado de Brasília a São Paulo sem autorização do seu superior. Depois dessas punições, Figueiredo pediu baixa do Exército, no que foi atendido imediatamente.
Agora, o Exército acusa o sargento Laci de Araújo de ter viajado sem autorização em dezembro de 2007 ao Rio Grande do Norte (nessa época, ele estaria de licença médica) e de ter feito referências desabonadora à instituição em entrevista à Época.
“A entrevista foi há 72 dias. O próprio regulamento do Exército estipula prazo de oito dias para a apuração de casos como esse”, disse o ex-sargento Fernando Figueiredo, conforme relata o Globo Online.
Araujo nem o porta-voz do Exército quiseram falar à imprensa sobre as novas acusações.
O ex-sargento Figueiredo planeja criar uma organização para defendir militares perseguidos.
> Caso dos sargentos gays do Exército.
Comentários
e tem mais...ser gay ou nao, nao muda nada! nao muda quem eu sou.entao nao sei pq tanto comentario em cima desse fato...ou melhor acho otimo mostrar que em pleno seculo 21 ainda exitam pessoas com uma mentalidade tao atrasada!
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