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Polícia mata outra criança, a Maria Eduarda, agora em Recife

Maria Eduarda, 9, foi morta na sexta-feira (18) à noite, em Recife.

Era uma das cinco crianças de uma mesma família que estavam em um carro, um Palio, além do motorista, o engenheiro Márcio Malveira de Barros, 35, e sua mulher, a advogada Ana Virgínia Barros, 32.

Às 23h o Palio foi abordado por um Vectra preto com dois assaltantes armados. Os bandidos queriam dinheiro e celulares. Quando estavam indo embora, chegaram dois PMs atirando no.... Pálio.

Maria Eduarda foi baleada no tórax.

“[Os PMs]  foram logo dando tiro no carro, sem saber se tinha gente inocente. Eles queriam acertar, só que não sabiam quem iam acertar”, disse Barros, que levou um tiro de raspão na cabeça.

Também ficaram feridos Caio, de 6 anos, com um tiro de raspão nas costas, e Bruna, 11, atingida no rosto.

A orientação da polícia a quem for vítima de assalto é a não-reação, de modo a não ser morto pelos bandidos.

Pois bem: do jeito que a polícia está atirando e a esmo, é sensato também que não se peça socorro policial depois de um assalto e muito menos durante.

Maria Eduarda foi apenas mais uma vítima de sucessivos equívocos (ou "cagada", na palavra de um PM) da polícia nas últimas semanas.

Começou com João Roberto, 3, no dia 6 de julho: ele recebeu um tiro na cabeça da PMs do Rio. Depois, na cidade de Porto Amazonas, do Paraná, Rafaeli Ramos Lima, 21, foi alvejada por engano também na cabeça, no dia 13. Em seguida, no dia 14, foi a vez de Luiz Carlos da Costa: seqüestrado em seu carro por um bandido, no Rio, tornou-se alvo de três tiros.

Quatro pessoas -- duas delas crianças -- mortas por engano pela polícia em poucos dias.

Abalada com a morte de Maria Eduarda, sua irmã,  Ana Virgína, 11, perguntou: “Como a gente se protege da polícia?”

Eu não sei. Alguém sabe?

 

> Pai desespera-se com a morte de filho de 3 anos metralhado pela PM. (7/7)

> Aconteceu de novo: polícia mata jovem "por engano" (14/7)

> Rotina: outra pessoa é morta "por engano" no Rio. (15/7)

 

ATUALIZAÇÃO

Na noite de sábado (19), o motoboy Edson Vaz do Nascimento foi atingido por um tiro de um policial e morreu. Ele estava descendo o Morro Azul, bairro do Flamento (zona sul do Rio), para comprar um doce para família quando se viu no meio de um tiroteio entre policiais e bandidos.

A população ficou revoltada com a morte do Nascimento e depredou pelo menos uma viatura policial, bancos, lixeiras, móveis e barracas.

A situação continua feia no Rio.

Comentários

Anônimo disse…
Cara,se quiser acrescentar na lista:

http://liverig.wordpress.com/2008/07/22/policial-embriagado-mata-menina-de-8-anos/


A diferença é que a população local se revoltou e ateou fogo na Delegacia e na Câmara Municipal.
Anônimo disse…
quem vai conseguir mudar o brasil eu tenho muita vontade de morar no barsil mas a violencia me assusta vc nao poder ter um carro ou um comercio que os bandidos ja crescem o olho rapaz tu trabalha aguenta humilhaçao pa caramba pra ter alguma coisa no seu pais mas fica com medo de voltar por culpa da bandidagen

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