Da Última Instância:
"O juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri de São Paulo, ouviu nesta quarta-feira (30/7) o depoimento do morador do edifício London Jeferson Friche, que reproduziu ao magistrado uma conversa que teve com o irmão de Isabella Nardoni, na noite da morte da menina. Segundo informações do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), Friche disse que o menino, então com 3 anos, não confirmou a presença de um ladrão no local.
Ainda de acordo com o tribunal, o vizinho, durante conversa com o garoto, perguntou se ele teria visto a irmã caindo. O menino teria dito, então, que “ela queria ver a lua, queria ver a casa”.
No processo que apura a morte de Isabella, ocorrida em 29 de março deste ano, também foram ouvidos o pedreiro Gabriel Santos Neto e a enfermeira Christiane de Brito, testemunhas chamadas pela defesa de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta de Isabella, respectivamente, presos por suspeita de cometer o crime.
O pedreiro de 46 anos voltou a negar que houve arrombamento na obra ao lado do edifício London, na zona norte da capital, onde Isabella foi encontrada caída no jardim do prédio com parada cardiorrespiratória.
No depoimento, ele relatou que dormia no trabalho durante a semana e só soube do crime, ocorrido no sábado, na hora do almoço da segunda-feira seguinte.
Questionado na época pela polícia, Neto contou que não havia sinais de arrombamento, pois “tudo estava no lugar, como ele havia deixado”. Segundo o pedreiro, o trabalho na obra durou entre sete e oito meses.Apenas os advogados do casal fizeram perguntas ao pedreiro. A tese sustentada pela defesa é de que uma terceira pessoa invadiu o imóvel para matar a menina. Para os advogados, o pedreiro mentiu sobre o arrombamento no local e, portanto, o depoimento da enfermeira Christiane de Brito, que mora ao lado da obra em que Santos trabalha, seria necessário.
Ouvida por dez minutos, a enfermeira disse que na noite do dia 29 de março ouviu uma pancada que deduziu ter vindo da obra."
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