A empresária disse que estava "educando" a menina Lucélia |
Foi o primeiro encontro das duas, desde a prisão da empresária, em março. O marido da empresária, Marcos Antônio, e o filho Thiago compareceram à audiência.
O Ministério Público do Trabalho está pedindo na Justiça que a família Calabresi indenize a menina em R$ 1 milhão por danos morais, materiais e estéticos, além do pagamento de uma dívida trabalhista.
Os advogados da empresária têm dez dias para se manifestarem, inclusive para contestar as acusações de tortura.
Lucélia foi submetida a maus-tratos como queimaduras de ferro de passar roupa e aperto na língua com alicate. Com freqüência ficava amarrada na área de serviço do apartamento da empresária e era obrigada a comer excremento de cachorro.
A empregada doméstica Vanice Maria Novais, que cumpria ordens de tortura, também foi presa.
Em audiência anterior à Justiça, Silvia disse que estava “educando” a menina. Mas tal “educação” ela não dava a seus três filhos. Um deles, o Thiago, que é maior de idade, foi incluído no processo judicial por omissão de socorro, assim como o seu pai.
Na audiência de ontem, o porteiro do edifício onde mora a família Calabresi disse não ter visto Lucélia trabalhando como doméstica, o que contraria o que ele tinha dito ao Ministério Público. Pela contradição, ele foi preso.
Nesta questão de tortura, a polícia, o Ministério Público e a Justiça têm agido com rigor. E fazem muito bem -- é o que se espera dessas instituições.
Em abril, em entrevista à a imprensa, a menina disse que agora ela é feliz.
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Caso da menina torturada pela empresária de Goiânia
Comentários
Será que as outras presas deram um cacete nela na época??
Uma infeliz, covarde,as duas!!!
O Bom que essa garota se transformou em uma bela mulher, mãe, serva de Deus,esposa exemplar!!
Ao contrário das infelizes que a maltrataram!!
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