O multimilionário sueco Johan Eliasch nega que esteja comprando aos poucos a Amazônia. Ele tem na região, nos municípios de Manicoré e Itacoatiara, cerca de 1.600 hectares. Tal extensão corresponde ao tamanho da cidade de São Paulo, onde moram 10 milhões de pessoas.
Ele comprou essas terras em 2005 porque “gosta de árvores”, conforme disse em entrevista ao Fantástico que foi ao ar ontem.
A sua intenção e da ONG à qual está ligado, afirmou, é ajudar a preservar a Amazônia, mas há informação de que ele tem investimento em madeireiras na região.
Por causa da precariedade dos registros de compra de terras, o governo brasileiro não tem controle sobre os grandes donos de terras na Amazônia.
O presidente do Iteam (Instituto de Terras do Amazonas), Sebastião Nunes, duvida que uma única pessoa, o Eliasch, tenha tanta terra.
Investigações preliminares da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) apuraram que não há na Amazônia terras em nome de Eliasch, embora o empresário garanta que comprou os hectares dentro das leis brasileiras.
Suspeita-se que as terras do sueco estejam em nomes de “laranjas” ou registradas como propriedades de organizações não-governamentais e que o dinheiro da compra veio de um fundo de investimentos.
Nunes admite que 3,1 milhões de hectares da Amazônia Legal (região da bacia amazônica que engloba nove estados) já foram comprados por estrangeiros.
O governo brasileiro estuda lei para restringir a compra de terras por estrangeiros.
Recentemente, o jornal americano The New York Times publicou artigo de seu correspondente no Brasil com o seguinte título: “De quem é a Amazônia, afinal?”
O jornalista Alexei Barrinuervo deu destaque ao ponto de vista de ambientalistas de que a Amazônia, por se um patrimônio do planeta, não pertence só ao Brasil.
Mas pelo jeito um bom naco dela é de um esperto empresário sueco.
"Gosto de árvores"
Amazônia estrangeira
> Empresário sueco está sob suspeita. (G1)
> “De quem é a Amazônia, afinal?”
> Amazônia Legal. (Wikipédia)
Ele comprou essas terras em 2005 porque “gosta de árvores”, conforme disse em entrevista ao Fantástico que foi ao ar ontem.
A sua intenção e da ONG à qual está ligado, afirmou, é ajudar a preservar a Amazônia, mas há informação de que ele tem investimento em madeireiras na região.
Por causa da precariedade dos registros de compra de terras, o governo brasileiro não tem controle sobre os grandes donos de terras na Amazônia.
O presidente do Iteam (Instituto de Terras do Amazonas), Sebastião Nunes, duvida que uma única pessoa, o Eliasch, tenha tanta terra.
Investigações preliminares da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) apuraram que não há na Amazônia terras em nome de Eliasch, embora o empresário garanta que comprou os hectares dentro das leis brasileiras.
Suspeita-se que as terras do sueco estejam em nomes de “laranjas” ou registradas como propriedades de organizações não-governamentais e que o dinheiro da compra veio de um fundo de investimentos.
Nunes admite que 3,1 milhões de hectares da Amazônia Legal (região da bacia amazônica que engloba nove estados) já foram comprados por estrangeiros.
O governo brasileiro estuda lei para restringir a compra de terras por estrangeiros.
Recentemente, o jornal americano The New York Times publicou artigo de seu correspondente no Brasil com o seguinte título: “De quem é a Amazônia, afinal?”
O jornalista Alexei Barrinuervo deu destaque ao ponto de vista de ambientalistas de que a Amazônia, por se um patrimônio do planeta, não pertence só ao Brasil.
Mas pelo jeito um bom naco dela é de um esperto empresário sueco.
"Gosto de árvores"
Amazônia estrangeira
> Empresário sueco está sob suspeita. (G1)
> “De quem é a Amazônia, afinal?”
> Amazônia Legal. (Wikipédia)
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