O sargento Fernando Alcântara foi solto hoje, depois de 8 dias de prisão em quartel de Brasília.
Ele disse que foi uma “retaliação” do Exército por ter assumido publicamente que é gay e que tem uma relação de 10 anos com outro sargento, o Laci Marinho de Araújo, que está preso desde o dia 4 deste mês.
Alcântara foi preso sob a alegação de que viajou de Brasília a São Paulo sem autorização e que se deixou fotografar com uniforme alterado.
Para ele, o caso seria, quando muito, apenas de uma advertência.
A viagem foi para uma entrevista à Rede TV!, juntamente com seu companheiro, e a foto é a que, antes, saiu na capa da Época.
Depois que Araújo foi encarcerado, Alcântara deu uma entrevista ao Fantástico [ver abaixo] denunciando as perseguições que os dois têm sofrido do Exército por serem gays. A prisão de Alcântara ocorreu depois dessa entrevista.
O comando militar afirma não há preconceito algum no Exército contra homossexual.
Na entrevista ao Fantástico, Alcântara disse que já decidiu deixar o Exército. Mas por enquanto ele vai tentar tirar seu companheiro da cadeia.
Araújo é acusado de deserção por ter faltado ao serviço mais de oito dias.
Depois desse caso dos sargentos gays, surgiu outro que colocou o Exército em evidência, o do tenente (machão?) Vinícius Ghidetti, que entregou como “presentinhos” três jovens da favela do Morro da Providência a traficantes rivais da favela do Morro da Mineira, no Rio. Os três foram assassinados com 46 tiros.
Houve ainda o caso da morte do cadete Maurício Silva Dias, 18, no dia 13, durante treinamento físico na Academia de Agulhas Negras, em Resende, Rio. Morte cujo motivo o Exército ainda não explicou. Mas foi aberto um inquérito...
A expectativa é de que o Exército continue nas manchetes dos jornais por mais um bom tempo, não só por causa dos sargentos gays, como pelo rolo que se envolveu na favela do Morro da Providência, de onde vai ter de sair por ordem judicial.
E neste sábado, ao ser lançado oficialmente como candidato a prefeito do Rio pelo Partido Verde (PV), o deputado federal Fernando Gabeira disse que a presença do Exército na favela é “um crime eleitoral”, porque os soldados foram colocados ali para cuidar de um projeto do senador Marcelo Crivella (PRB), também candidato.
A Istoé desta semana foi taxativa: abusos do Exército colocam a população contra as Forças Armadas.
> Abusos colocam a população contra as Forças Armadas. (Istoé)
Ele disse que foi uma “retaliação” do Exército por ter assumido publicamente que é gay e que tem uma relação de 10 anos com outro sargento, o Laci Marinho de Araújo, que está preso desde o dia 4 deste mês.
Alcântara foi preso sob a alegação de que viajou de Brasília a São Paulo sem autorização e que se deixou fotografar com uniforme alterado.
Para ele, o caso seria, quando muito, apenas de uma advertência.
A viagem foi para uma entrevista à Rede TV!, juntamente com seu companheiro, e a foto é a que, antes, saiu na capa da Época.
Depois que Araújo foi encarcerado, Alcântara deu uma entrevista ao Fantástico [ver abaixo] denunciando as perseguições que os dois têm sofrido do Exército por serem gays. A prisão de Alcântara ocorreu depois dessa entrevista.
O comando militar afirma não há preconceito algum no Exército contra homossexual.
Na entrevista ao Fantástico, Alcântara disse que já decidiu deixar o Exército. Mas por enquanto ele vai tentar tirar seu companheiro da cadeia.
Araújo é acusado de deserção por ter faltado ao serviço mais de oito dias.
Depois desse caso dos sargentos gays, surgiu outro que colocou o Exército em evidência, o do tenente (machão?) Vinícius Ghidetti, que entregou como “presentinhos” três jovens da favela do Morro da Providência a traficantes rivais da favela do Morro da Mineira, no Rio. Os três foram assassinados com 46 tiros.
Houve ainda o caso da morte do cadete Maurício Silva Dias, 18, no dia 13, durante treinamento físico na Academia de Agulhas Negras, em Resende, Rio. Morte cujo motivo o Exército ainda não explicou. Mas foi aberto um inquérito...
A expectativa é de que o Exército continue nas manchetes dos jornais por mais um bom tempo, não só por causa dos sargentos gays, como pelo rolo que se envolveu na favela do Morro da Providência, de onde vai ter de sair por ordem judicial.
E neste sábado, ao ser lançado oficialmente como candidato a prefeito do Rio pelo Partido Verde (PV), o deputado federal Fernando Gabeira disse que a presença do Exército na favela é “um crime eleitoral”, porque os soldados foram colocados ali para cuidar de um projeto do senador Marcelo Crivella (PRB), também candidato.
A Istoé desta semana foi taxativa: abusos do Exército colocam a população contra as Forças Armadas.
> Abusos colocam a população contra as Forças Armadas. (Istoé)
Comentários
Postar um comentário