“Eu tenho medo. Eu temo pela minha vida. Porque a instituição tornou-se o [meu] inimigo número um.”
Foi o que disse por telefone a um repórter do Fantástico de ontem o sargento do Exército Laci Marinho de Araújo, 36. [Veja o vídeo abaixo]
Ele e o também sargento Fernando de Alcântara Figueiredo, 34, assumiram publicamente que são gays e que têm relacionamento há 10 anos.
Figueiredo contou ao programa da TV Globo que Araújo foi agredido por um tenente.
Transferido de avião de um hospital de São Paulo para Brasilia, ao desembargar, conta Figueiredo, Araújo foi jogado ao chão, algemado e conduzido para uma carceragem, como se fosse um criminoso.
O relacionamento homossexual dos sargentos foi capa da revista Época.
No dia 3, quando os dois davam uma entrevista à Rede TV!, a Polícia do Exército cercou a emissora para prender Araújo.
Figueiredo declarou à Agência Brasil que o comando militar não fez o que prometera ao senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e colocou Araújo em uma carceragem, onde ele sofre torturas psicológicas, disse. Nos dois primeiros dias ali, Araújo teria chorado muito.
“Ele é revistado várias vezes ao dia, precisa tirar toda a roupa e fazer agachamento como se fosse um presidiário. Mas ele não é criminoso, está preso sob acusação de deserção e isso é totalmente arbitrário”, disse.
“Acho que eles [o Exército] estão tentando enlouquecê-lo mesmo na cadeia.”
Figueiredo lembrou que ele e Araújo não são os únicos homossexuais do Exército. Ao Fantástico, disse que já foi assediado tanto por soldados rasos como por generais.
A sociedade e a comunidade gay estão divididas sobre o caso.
Para alguns, os sargentos não deveriam procurar a imprensa, expondo-se de maneira sensacionalista. Para outros, ambos foram corajosos ao colocarem em discussão pela primeira vez a perseguição que os gays sofrem no Exército.
O comando do Exército não tem se manifestado, mas porta-vozes negam oficiosamente que Araújo esteja submetido a maus-tratos.
Cláudia Lamas, a procuradora da Justiça Militar que autorizou a prisão do sargento, disse ao Fantástico que o Exército não discrimina ninguém.
Mas o que se comenta é que o comando do Exército teme que, encorajados pelo caso de Araújo e Figueiredo, outros gays resolvam vir a público para falar dos preconceitos que sofrem na corporação.
Foi o que disse por telefone a um repórter do Fantástico de ontem o sargento do Exército Laci Marinho de Araújo, 36. [Veja o vídeo abaixo]
Ele e o também sargento Fernando de Alcântara Figueiredo, 34, assumiram publicamente que são gays e que têm relacionamento há 10 anos.
Figueiredo contou ao programa da TV Globo que Araújo foi agredido por um tenente.
Transferido de avião de um hospital de São Paulo para Brasilia, ao desembargar, conta Figueiredo, Araújo foi jogado ao chão, algemado e conduzido para uma carceragem, como se fosse um criminoso.
O relacionamento homossexual dos sargentos foi capa da revista Época.
No dia 3, quando os dois davam uma entrevista à Rede TV!, a Polícia do Exército cercou a emissora para prender Araújo.
Figueiredo declarou à Agência Brasil que o comando militar não fez o que prometera ao senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e colocou Araújo em uma carceragem, onde ele sofre torturas psicológicas, disse. Nos dois primeiros dias ali, Araújo teria chorado muito.
“Ele é revistado várias vezes ao dia, precisa tirar toda a roupa e fazer agachamento como se fosse um presidiário. Mas ele não é criminoso, está preso sob acusação de deserção e isso é totalmente arbitrário”, disse.
“Acho que eles [o Exército] estão tentando enlouquecê-lo mesmo na cadeia.”
Figueiredo lembrou que ele e Araújo não são os únicos homossexuais do Exército. Ao Fantástico, disse que já foi assediado tanto por soldados rasos como por generais.
A sociedade e a comunidade gay estão divididas sobre o caso.
Para alguns, os sargentos não deveriam procurar a imprensa, expondo-se de maneira sensacionalista. Para outros, ambos foram corajosos ao colocarem em discussão pela primeira vez a perseguição que os gays sofrem no Exército.
O comando do Exército não tem se manifestado, mas porta-vozes negam oficiosamente que Araújo esteja submetido a maus-tratos.
Cláudia Lamas, a procuradora da Justiça Militar que autorizou a prisão do sargento, disse ao Fantástico que o Exército não discrimina ninguém.
Mas o que se comenta é que o comando do Exército teme que, encorajados pelo caso de Araújo e Figueiredo, outros gays resolvam vir a público para falar dos preconceitos que sofrem na corporação.
Comentários
Espero que alguma altoridade faça algo, pois o sargento esta correndo perigo de morte tanto por estar doente, e por ser um gay muito corajoso que decidiu "abrir a boca". O jeito eh aguardar para que naum ocorra nenhuma tragedia!
Rezo para que ocorra tudo bem..
Já que temem tanto por suas vidas, porque ainda moram na Vila Militar do Exército Brasileiro?
Responda à população como conseguia ter depressão durante o dia e à noite transformar-se em "Cassia Keller"?????
Será que vocês não têm vergonha nessa cara? Parem de usar o povo e o Exército para se darem bem!!!!
Já que temem tanto por suas vidas, a ponto de quererem sair do Brasil, porque ainda continuam morando na Vila Militar do Exército?
Vocês já não acham que está na hora de tomarem vergonha nessa cara e pararem de iludir o povo e quererem se dar bem em cima do Exército?
Vocês não passam de dois caras de pau......
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