Depois de muita expectativa, o casal se entregou no Fórum de Santana e de lá foi escoltado até a delegacia do 9º DP, onde lhe aguardava um batalhão de jornalistas desde manhã.
O pedido de prisão temporária foi solicitado pela polícia à Justiça para que não houvesse a possibilidade de o casal interferir nas investigações e nos exames da perícia.
Depois da chegada do casal do 9º DP, o diretor do Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), delegado Aldo Galeano Júnior, disse que o casal está sendo investigado por causa de contradições verificadas nos depoimentos das testemunhas. Ele foi vago ao responder se Alexandre e Anna tinham sido presos sob a condição de suspeitos.
Embora a prisão temporária tenha sido determinada ontem, o casal só se apresentou ao final da tarde porque os advogados deles estavam preocupados com a integridade física dos dois. "Trata-se de um caso de comoção social", reconheceu o delegado Galeano.
Em uma entrevista tumultuada, Galeano frisou que é preciso ter muita cautela e prudência e que ninguém pode fazer pré-juízo. Sobre a delegada que chamou Alexandre de "assassino", ele disse que será aberto um procedimento administrativo para apurar o que ocorreu. Admitiu que a delegada poderá ser punida.
O casal não prestou hoje nenhum depoimento à polícia. Ele foi submetido submetido a exame de corpo delito no IML (Instituto Médico Legal), conforme determina a lei.
Ao saírem do 9º Distrito Policial para serem transportados para o 77º DP (ele), em Santana, e 89º (ela), no Portal Morumbi, foram chamados de "filhos da puta" por um grupo de pessoas.
Ao chegar no 77º DP, Alexandre disse: "Sou inocente!. Sou Inocente!"
O inquérito corre em sigilo judicial.
Atualizado às 23h.
Provas reforçam as investigações
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