Ao prestar depoimento ontem à Justiça, Lucélia Rodrigues, de 12 anos, disse que pedia a Deus todos os dias para que deixasse de sem maltratada pela empresária Silvia Calabresi Lima. Falou que, além de ser obrigada a comer fezes e beber urinas de cachorro, era obrigada a limpar com a língua a sacada do apartamento.
Estava havia dois anos com a empresária, e os requintes de crueldade aumentavam cada vez mais. Com freqüência, a menina era acorrentada a uma escada do hall de serviço (foi assim e amordaçada que ela foi encontrada pela polícia), queimada com ferro de passar roupa, tinha a língua pressionada por alicate, tomava surra de cinto com fivela etc.
Uma das vezes, de tão machucada, teve de ser levada ao médico, a quem, por pressão de Sílvia, teve de dizer que sofrera um acidente.
A justiça autorizou a divulgação do nome dela e do seu rosto.
Ao juiz José Carlos Duarte, da 7ª Vara Criminal de Goiânia, Lucélia contou que começou a sofrer maus-tratos logo após quando foi morar com a empresária, em 2006.
O requinte de crueldade da empresária era tanto que ultimamente ela, do seu escritório do ramo imobiliário, ligava para a empregada doméstica Vanice Novaes para saber se a menina continuava de castigo.
No depoimento de ontem, o juiz autorizou a não-presença de Sílvia, do seu marido Marco Antônio Calabresi e do filho Tiago – ambos são acusados de omissão.
Compareceram a mãe biológica da menina, Joana D’Arc da Silva (acusada de ter ‘dado’ a menina à empresária em troca de dinheiro), e a empregada Vanice, acusada de co-autoria nos maus-tratos.
Sílvia e Vanice continuam presas.
Lucélia encontra-se em uma moradia provisória, e a Justiça vai decidir com quem ela vai ficar. Com a mãe, com certeza não. Em recente entrevista, disse que agora está feliz.
Estava havia dois anos com a empresária, e os requintes de crueldade aumentavam cada vez mais. Com freqüência, a menina era acorrentada a uma escada do hall de serviço (foi assim e amordaçada que ela foi encontrada pela polícia), queimada com ferro de passar roupa, tinha a língua pressionada por alicate, tomava surra de cinto com fivela etc.
Uma das vezes, de tão machucada, teve de ser levada ao médico, a quem, por pressão de Sílvia, teve de dizer que sofrera um acidente.
A justiça autorizou a divulgação do nome dela e do seu rosto.
Ao juiz José Carlos Duarte, da 7ª Vara Criminal de Goiânia, Lucélia contou que começou a sofrer maus-tratos logo após quando foi morar com a empresária, em 2006.
O requinte de crueldade da empresária era tanto que ultimamente ela, do seu escritório do ramo imobiliário, ligava para a empregada doméstica Vanice Novaes para saber se a menina continuava de castigo.
No depoimento de ontem, o juiz autorizou a não-presença de Sílvia, do seu marido Marco Antônio Calabresi e do filho Tiago – ambos são acusados de omissão.
Compareceram a mãe biológica da menina, Joana D’Arc da Silva (acusada de ter ‘dado’ a menina à empresária em troca de dinheiro), e a empregada Vanice, acusada de co-autoria nos maus-tratos.
Sílvia e Vanice continuam presas.
Lucélia encontra-se em uma moradia provisória, e a Justiça vai decidir com quem ela vai ficar. Com a mãe, com certeza não. Em recente entrevista, disse que agora está feliz.
ATUALIZAÇÃO: FILHO TAMBÉM TORTURAVA
A menina revelou à Justiça que o estudante Gustavo, 24, filho mais velho da empresária Sílvia, também a torturava. Lucélia disse ao juiz que apanhava tanto da empresária e da empregada, que certos 'detalhes', como este do filho, ela só se lembrou agora. Gustavo faz parte do processo judicial por omissão de socorro, mas agora, segundo o juiz, ele poderá figurar como acusado de praticar os maus-tratos.
Comentários
Postar um comentário