Polícia encontrou L.R.S acorrentadaA empresária Sílvia Calabresi Lima, 42, admitiu nesta quinta-feira ao juiz José Carlos Duarte, da 7ª Vara Criminal de Goiânia, que aplicava castigos na menina L., de 12 anos, mas era em caráter educativo. Ela reafirmou assim o que já havido dito à polícia, que estava “educando” L.
Ela e a empregada doméstica Vanice Maria Novas estão sendo acusadas de submeter a menina a maus-tratos com requintes de crueldade, como acorrentamento a uma escada na área de serviço do apartamento da empresária, afogamento em tanque, aperto da língua com alicate, enforcamento por fio, queimaduras com ferro de passar roupa, uso de pimenta nos olhos. Por todo o corpo da menina há marcas de tortura.
Vanice também foi interrogada pelo juiz. Ela disse que só recebia ordem de Sílvia, mas a empresário disse que a empregada também castigava a menina por vontade própria.
As duas foram vaiadas por populares na chegada e na saída do fórum.
Acusados de omissão, o marido da Sílvia, Antônio, e o filho mais velho, Thiago, se mantiveram em silencio perante ao juiz, conforme lhes garante a Constituição.
A mãe biológica da menina, Joana D’Arc da Silva, também nada falou. Ela é acusada de entregar sua filha a empresária em troca de dinheiro.
L. não é a primeira menina a sofrer maus-tratos da empresária. Cinco outras pessoas (duas delas já adultas) deram queixa na polícia depois que um vizinho da empresária a denunciou à polícia.
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