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Para Bradesco, o culpado é a vítima que levou tiro


Esta história dá idéia do perigo que se corre dentro de uma agência bancária, porque, se puder, o banco –pelo menos o Bradesco-- não assume nenhuma responsabilidade pela segurança de seus clientes.

Em 1985, o policial militar Mário Zan Castro Correia, quando tentava impedir um assalto dentro de uma agência do Bradesco, ele foi atingido por um tiro de um vigia trapalhão a serviço do banco.

Castro ficou paralítico e perdeu 80% dos movimentos dos braços. Qual foi a atitude do Bradesco para com o policial? Alegou na Justiça, veja só, que a culpa de o Castro levar um tiro era dele mesmo e negou-se a pagar indenização.

O caso foi parar na Justiça e só agora, depois das idas e vindas do moroso processo judiciário brasileiro, saiu uma sentença favorável ao policial.

O Consultor Jurídico relata que a ministra Nancy Andrigui, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), condenou o Bradesco a pagar a Castro indenização de R$ 1,1 milhão, tratamento médico e pensão complementar.

A ministra Nancy afirmou que o banco é responsável pela segurança das pessoas que estiverem em suas agências. O que, aliás, é óbvio, mas não para o Bradesco, porque lhe convém.

Bradesco deve pagar R$ 1 milhão a policial por danos. (Consultor Jurídico)
xxx

Comentários

Anônimo disse…
Olá Paulo, bom dia...O policial Mario Zan é meu pai, depois de tanto tempo conseguimos vencer na justiça. Um abraço.

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.